sexta-feira, 1 de julho de 2011

Engenharia de Alimentos no DF??? Só nas Faculdades ICESP/Promove de Brasília!!!



A Engenharia de Alimentos "São as técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional cuida de todas as etapas de preparo e conservação de alimentos de origem animal e vegetal. Seleciona a matéria-prima, como leite, carnes, peixes, legumes e frutas, e define a melhor forma de armazenagem, acondicionamento e preservação dos produtos, projetando embalagens. Cria e testa formulações, a fim de determinar o valor nutricional de alimentos industrializados, seu sabor, sua cor e consistência. A indústria alimentícia é, sem dúvida, seu principal campo de atuação. Mas pode trabalhar, ainda, em indústrias fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos."

No Distrito Federal, a ÚNICA Faculdade que oferta este curso, é a Faculdade Promove de Brasília. Esta funciona em Águas Claras, na QS 05; Rua 300; Lote 01. 

O Bacharel em Engenharia de Alimentos ou Engenheiro de Alimentos  formado pela Faculdade ICESP/Promove de Brasília irá atuar no desenvolvimento de produtos e de processos da indústria de alimentos e bebidas, em escala industrial, desde a seleção da matéria-prima, de insumos e de embalagens até a distribuição e o armazenamento. Projeta, supervisiona, elabora e coordena processos industriais; identifica, formula e resolve problemas relacionados à indústria de alimentos, acompanhando o processo de manutenção e operação de sistemas. Atua no controle e na garantia da qualidade dos produtos e processos. Desenvolve tecnologias limpas e processos de aproveitamento dos resíduos da indústria de alimentos. Busca o desenvolvimento de produtos saudáveis, com características sensoriais que atendam ao consumidor. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres técnicos. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos sócio-ambientais.
Eng. de Alimentos não come, degusta.
Eng. de Alimentos não cheira, reconhece odores.
Eng. de Alimentos não toca, sente a textura.
Eng. de Alimentos não respira, quebra carboidratos.
Eng. de Alimentos não elogia, faz análise sensorial.
Eng. de Alimentos não facilita discussões, catalisa substratos.
Eng. de Alimentos não admite algo sem resposta, analisa o processo.
Eng. de Alimentos não pensa, faz sinapses.
Eng. de Alimentos não chora, produz secreções lacrimais.
Eng. de Alimentos não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
Eng. de Alimentos não se apaixona, sofre reações químicas.
Eng. de Alimentos não cozinha, processa alimentos.


Estão abertas as inscrições para o vestibular agendado, para as Transferências e para Portador de Curso Superior!

Mais informações:
   Telefone: 3046-9700






domingo, 12 de junho de 2011

Tetra Pak apresenta inovações em embalagens e serviços na Fispal Tecnologia 2011

   A Tetra Pak, líder mundial em soluções completas para processamento e envase de alimentos, apresenta oito inovações em embalagens, máquinas e serviços durante a Fispal 2011 - Feira Internacional de Embalagens e Processos para as Indústrias de Alimentos e Bebidas. Com o tema “A Escolha Natural”, a empresa reforça sua liderança, qualidade e pioneirismo no mercado brasileiro, além de se firmar como fornecedora de soluções sustentáveis.

      Segundo Eduardo Eisler, Vice-Presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak, as inovações apresentadas demonstram que a empresa tem investido para atender de forma ágil as demandas dos consumidores por maior funcionalidade e dos clientes pela diversificação de portifólio e eficiência operacional. “Toda nossa energia está focada em aprimorar a eficiência e as características de nossos produtos, crescer para atender aos desafios propostos por nossos clientes e continuar a agregar valor real para os consumidores”, observa o executivo, que completa informando que até o final 2012 a empresa deve ainda lançar mais sete inovações no mercado nacional.
 
Novas embalagens - Dentre as novidades apresentadas na feira estão as mais novas embalagens cartonadas para o mercado: Tetra Prisma® Aseptic 330 ml com tampa DreamCap™, Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge, Tetra Brik® Aseptic 200 Edge com canudo e Tetra Brik® Aseptic 200 Edge com tampa HeliCap™. A empresa também vai expor a primeira garrafa cartonada asséptica, a Tetra Evero® Aseptic, recém lançada mundialmente.
 
Equipamentos - No que diz respeito a máquinas de envase, a novidade é a Tetra Pak A3/Speed DIMC (Direct Injection Moulding Concept), um novo equipamento com capacidade produtiva de 15.000 embalagens por hora que agora possui um sistema de injeção da tampa diretamente ao material de embalagem, no momento do envase. A máquina, que estará funcionando durante todos os dias da feira, proporciona maior eficiência operacional além de ser a mais veloz do mercado.
 
      A Tetra Pak ainda apresenta a iLineTM XT, nova linha de soluções logísticas após envase. A novidade inclui uma gama de equipamentos tais como paletizadores, envolvedora de paletes, impressoras além de software para integração com as outras máquinas da Tetra Pak.
     
       O Sistema de Rastreabilidade Ativa também tem novidades. Lançada em 2009, a inovação possibilita a melhoria do controle de qualidade, recalls cirúrgicos e controle de matérias-primas de maneira automática. Além disso, o consumidor tem acesso a informações sobre origem, produção e qualidade pela a internet através de um código único por embalagem. Durante a Fispal, serão apresentadas 4 novas versões do Sistema de Rastreabilidade Ativa a fim de promover cada vez mais a segurança alimentar na cadeia produtiva, atendendo os diferentes perfis de industrias.
 
          Na área de serviços técnicos, a companhia aposta em um novo sistema de Suporte Remoto. Associada aos Contratos de Manutenção, a solução garante aos clientes um atendimento a distância rápido e eficiente, o que reduz sensivelmente o tempo de parada dos equipamentos por eventual problema, consequentemente, aumentando a sua produtividade.

Perfil - A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Atuando próximo aos clientes e fornecedores, oferece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 170 países ao redor do mundo. Com quase 22.000 funcionários em mais de 85 países, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O slogan “PROTEGE O QUE É BOM™", reflete a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja.

Fonte: Portal Fator Brasil:

terça-feira, 7 de junho de 2011

Análise Sensorial e Paladar.

                A Análise Sensorial, é uma ciência que visa avaliar o grau de aceitação ou rejeição de produtos prontos que se destinarão ao consumidor. Hoje ela compõe um dos itens para a garantia da qualidade dos produtos e é uma técnica de medição tão importante quanto os métodos químicos, físicos e microbiológicos. Os testes sensoriais usam a sensibilidade de provadores para avaliação de gosto, odor, aroma, aparência e textura dos alimentos. Esses métodos têm a vantagem de que a pessoa que efetua os testes leva consigo seus próprios instrumentos de análise, isto é, os sentidos.
                Esta ciência é amplamente empregada na indústria de alimentos e pode ser utilizada como ferramenta de qualidade no processamento e desenvolvimento de alimentos. Foi também definida como disciplina científica em 1975 pelo IFT (Institute of Food Tecnology). A análise sensorial é utilizada para evocar, medir, analisar e interpretar reações das características dos alimentos e dos materiais da forma que são percebidas pelos sentidos da visão, olfato, do gosto, do tato e da audição.
              A Gustação/Paladar é um Sentido Químico. Função dos botões gustatórios presentes na boca. Este sentido permite a um indivíduo selecionar substâncias específicas de acordo com seu desejo e, de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos corpóreos.

SaborxGosto                                                                                            
Sabor – mistura complexa de informações sensoriais que interagem para formar o sabor característico de cada alimento. Envolve percepções olfativas, táteis e gustativas.

Gosto – captado pelos receptores gustatórios.
13 receptores: 2 receptores para sódio, 2 para potássio, 1 para cloreto, 1 para adenosina, 1 para inosina, 2 para doce, 2 para amargo, 1 para glutamato, 1 para o íon hidrogênio.
A Capacidade dos receptores gustatórios é agrupada em 5 categorias, denominadas as Sensações Primárias da Gustação:
- Azeda, Salgada, Doce, Amarga e “Umami”.

        Gosto Azedo
         Causado pelos ácidos, ou seja pela concentração dos íons H+ – intensidade da sensação: proporcional ao log [H+] – Quanto mais ácido o alimento, mais forte a sensação de azedo.

        Gosto Salgado
         Causado pelos sais ionizados, principalmente os íons de Sódio (Na).
         A qualidade do gosto varia de um sal para outro, pois alguns sais provocam outras sensações gustatórias além do salgado.
         Ânions também contribuem – menor grau.

        Gosto Doce
         Várias categorias de substâncias químicas: Açúcares, glicóis, álcoois, aldeídos, cetonas, amidos, ésteres, alguns aminoácidos, algumas pequenas, ácidos sulfônicos, ácidos halogenados e sais inorgânicos de chumbo e berílio.
         Maiorias das moléculas responsáveis pelo sabor são orgânicas.

        Gosto Amargo
         Resultado de várias categorias de substâncias químicas:
         Duas classes principais: substâncias de cadeia longa que contêm nitrogênio (e os alcaloides (quinina, cafeína, estricnina e nicotina).
         Os Alcaloides estão diretamente relacionados à rejeição ao alimento, devido ao seu sabor.

        Gosto Umami
         O nome Umami vem do Japonês e significa delicioso.
        Predominantes em alimentos que contém L-glutamato (caldos de carne e queijo amadurecido) – glutamato (monossódico).

O Mapa da língua

         Um dos grandes equívocos relacionados ao paladar é o mapa do paladar. De acordo com este mapa, o sabor doce é detectado por botões gustativos na ponta da língua, o azedo nas porções laterais, o amargo no fundo e o salgado nas extremidades.
         Entretanto esta interpretação é errônea uma vez que todas as características do gosto podem ser percebidas em todas as regiões que têm botões gustatórios na língua.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Análise sensorial de alimentos e bebidas – NBR 12806. Rio de Janeiro: ABNT, 1993. 8p.


DUTCOSKY, S. D.; Análise sensorial de alimentos. Curitiba: Ed./DA Champagnat, 1996. 123p.

MONTEIRO, C. L. B. Técnicas de Avaliação Sensorial. Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos (CEPPA). 2ª ed. Curitiba, PR, 1984.

OLIVEIRA, M. A. B. Análise Sensorial de Alimentos: práticas e experimentos. Cachoeiro de Itapemirim, 2009. Disponível em: <http://www.noryam.com.br>. Acesso em: 02 jun. 2011.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gelados Comestíveis - Sorbet de Beterraba com Abacaxi

Sorvetes são produtos alimentícios fabricados a partir de uma emulsão estabilizada, que por meio de um processo de congelamento sob contínua agitação e incorporação de ar, resulta em um produto cremoso, suave e agradável ao paladar. Esta emulsão é composta de produtos lácteos, água, gordura, açúcar, estabilizante, emulsificante, corante e aromatizante (SANTANA et al., 2003).


Sorbet de Polpa Pasteurizada do Resíduo do Processamento Mínimo de Beterraba

A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), portaria nº 379, de 26 de abril de 1999 (BRASIL, 1999), inclui os sorvetes dentro da categoria dos gelados comestíveis. Estes são produtos alimentícios obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem adição de outros ingredientes e substâncias, ou de uma mistura de água, açúcares e outros ingredientes e substâncias, submetidas ao congelamento.

Segundo esta mesma portaria (BRASIL, 1999), os gelados comestíveis se classificam, basicamente, em:

a) Sorvetes: compostos basicamente de leite e derivados lácteos e/ou outras matérias-primas alimentares, nos quais os teores de gordura e/ou proteína são total ou parcialmente de origem não láctea, contendo no mínimo 3% de gordura e 2,5% de proteínas, podendo ser adicionados outros ingredientes alimentares;

b) Sherbets - são os produtos elaborados basicamente com leite e ou derivados lácteos e/ou outras matérias-primas alimentares e que contêm uma pequena proporção de gordura e proteína, as quais podem ser total ou parcialmente de origem não láctea, contendo no mínimo 1% de gordura e 1% de proteína;

c) Gelados de frutas ou Sorbets - produto elaborado basicamente com polpa de fruta, sucos ou pedaços de frutas e açúcares;

O sorvete é preparado há mais de 3.000 anos, pelos os chineses que misturavam neve com frutas. Essa técnica foi transmitida aos árabes que passaram a elaborar caldas de frutas glaçadas, servidas sobre a neve e chamadas de “charbât”. A palavra foi traduzida para o francês como “boisson de fruit” e depois como “sorbet”, os famosos sorvetes franceses sem leite (GRIS et al., 2004). Assim, sorbet são gelados comestíveis que se diferenciam dos sorvetes tradicionais pela ausência de leite em sua formulação.

Nos Estados Unidos o sorvete começou a ser feito de formas diferentes, criando-se novas receitas. Este país ocupa, hoje, o primeiro lugar no ranking da produção mundial de sorvetes. No Brasil, esta sobremesa chegou por volta de 1835, trazido por um navio americano que desembarcou no Rio de Janeiro. A carga foi comprada por dois comerciantes brasileiros que revenderam a sobremesa, já na época conhecida como gelado (JESUS & CRUZ, 2007). Entretanto, no Brasil, o consumo de sorvete ainda é pequeno, o que lhe confere a décima segunda posição no ranking de produção mundial do produto (MALANDRIN et al., 2001).

A popularidade das sobremesas geladas deve-se ao fato de tratar-se de produto pronto para consumo, amplamente disponível e de alto valor nutritivo, que apresenta formas, cores e sabores atrativos, agradando aos mais variados paladares, em todas as faixas etárias e em qualquer classe social (MAIA et al., 2008; NABESHIMA et al., 2001).


Sorbet de Polpa de Beterraba com Abacaxi

O sorbet é um tipo de gelado comestível, que se diferencia do sorvete por não possuir leite em sua formulação.  O Sorbet de Polpa de Beterraba com Abacaxi foi elaborado com polpa de beterraba, obtida a partir dos resíduos do processamento mínimo desta hortaliça, em combinação com o abacaxi e compota de abacaxi em pedaços. Resultando em um produto que, devido à composição da beterraba, pode conter excelentes quantidades de açúcares, fibras, betalaínas (corante natural da beterraba), bem como a vitamina C (abacaxi), nutrientes benéficos para saúde, pois podem proteger contra obesidade, transtornos gastrointestinais e prevenção contra alguns tipos de câncer. Não contém glúten. Não contém lactose.


Aeração do Sorbet na máquina processadora

Na formulação do sorbet, utilizou-se a 50% de polpa pasteurizada de resíduo de beterraba, 50% de polpa de abacaxi, açúcar, emulsificante, estabilizante, água, compota de abacaxi e calda de polpa de beterraba. Faz-se a homogeneização vigorosa da polpa pasteurizada congelada da beterraba e do abacaxi por 2 minutos em liquidificador industrial. Em seguida, adiciona-se o açúcar, previamente fervido com a água, o estabilizante e o emulsificante, e homogeneiza-se por mais 3 minutos. Em seguida, a mistura deve ser peneirada e transferida para máquina de processadora de sorvetes, para aeração e congelamento prévio. Coloca-se aos poucos o sorbet em vasilhames de polietileno e adicionam-se os pedaços de compota de abacaxi e a calda de beterraba. O sorbet deve ser armazenado em freezer (-18 ºC).





Formulações de Sorbet de beterraba com abacaxi.









REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Portaria n° 379, de 26 de abril de 1999. Aprova o Regulamento Técnico referente a Gelados Comestíveis, Preparados, Pós para o Preparo e Bases para Gelados Comestíveis. Disponível em: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 18 jan. 2009.



GRIS, E. F.; FALCÃO, L. D.; FERREIRA, E. A.; BORDIGNON LUIZ, M. T. Avaliação do tempo de meia-vida de antocianinas de Uvas cabernet sauvignon em “sorbet”. Boletim do CEPPA, Curitiba, v.22, n.2, p.375-386, jul.-dez. 2004.

JESUS, C.; CRUZ, H.. Um estudo de caso sobre a influência das cinco forças competitivas no mercado de sorveterias a balcão com fabricação própria em Salvador. Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, América do Norte, v. 11, n. 1, p. 1-17, 2007.

MALANDRIN, R.; PAISANO, M.; COSTA, O. Sorvetes: um mercado sempre pronto para crescer com inovações. Food Ingredients, n. 15, p. 42-48, nov.-dez. 2001.

MAIA, M. C. A.; GALVÃO, A. P. G. L. K.; MODESTA, R. C. D.; PEREIRA JÚNIOR, N. Avaliação do consumidor sobre sorvetes com xilitol. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n. 2, p. 341-347, abr.-jun. 2008.

NABESHIMA, E. H.; OLIVEIRA, E. S.; HASHIMOTO, J. M.; JACKIX, M. N. H.
Propriedades Físicas do Sorvete de Baunilha Elaborado com Substitutos de Gordura e Sacarose. Boletim do CEPPA, Curitiba, v.19, n.2, p.169-182, jul.-dez. 2001.




  
FERREIRA, N. Aproveitamento de resíduos do processamento mínimo de beterraba: elaboração de produtos tecnológicos, avaliação sensorial, físico-química e de compostos funcionais. Dissertação (Mestrado em Nutrição Humana) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília, Brasília: 2010.